A otimização da Síntese Proteica Muscular (MPS – do inglês) no pós treino é um dos objetivos mais requeridos pelos profissionais de saúde, especialmente os nutricionistas dedicados à área esportiva. 

Apesar desse assunto já ser bastante revisado, existe uma dúvida presente na comunidade científica: como maximizar o anabolismo muscular no pós-treino?

Antes, estimava-se que a janela anabólica após o treinamento de força, aconteceria somente no momento inicial após o treinamento, porém, pesquisas vem apresentando que após o exercício resistido, o músculo esquelético pode dispor de uma maior sensibilidade aminoacídica por até 24 horas, e a MPS pode manter-se mais elevada, por até 48 horas. 

A reanálise da literatura publicada em adultos jovens sugere uma ingestão relativa de uma única refeição de ~ 0.31g/kg de proteína de alta qualidade digerida rapidamente (ou seja, soro de leite) deve ser considerada como uma diretriz nutricional para indivíduos de composição corporal média com o objetivo de maximizar a MPS pós-exercício. No entanto, não é só a suplementação proteica pós treino que é importante. Visto que a janela anabólica é maior do que imaginávamos, a distribuição e a quantidade de proteínas consumidas ao longo do dia, e não somente após o treinamento, são fatores fundamentais para a maximização do anabolismo muscular.

Os estudos apontam que o fracionamento de 0,25–0,4 g/kg/refeição de proteína, para indivíduos jovens e saudáveis praticantes da musculação, é uma boa distribuição para a otimização da MPS e consequente hipertrofia muscular, algo que durante o dia, precisa ser refletido no consumo total de 1,2–2,0 g/kg/dia de proteína.

 

Indicação de leitura:

 

https://doi.org/10.1186/s12970-017-0177-8

 

https://doi.org/10.3389/fnut.2019.00147

 

Este texto foi escrito por Amanda Carneiro, baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido.

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