Se você pratica algum tipo de esporte com certeza já ouviu falar sobre a creatina, ela é um dos suplementos mais indicados e estudados  pelos profissionais de qualquer área que seja voltada para a prática esportiva e afins. Mas porque será que a creatina é tão recomendada? Bem, vamos aos fatos, a creatina tem como função principal realizar a ressíntese de ATP durante o exercício, em outras palavras, sabe quando você está fazendo aquela série intensa e o músculo começa a querer parar? é aí que ela entra, permitindo que haja uma produção rápida de energia e sustente a sua performance. Essa dinâmica de aumento de intensidade do treino  associado a suplementação de creatina, possibilita uma melhora adaptação ao exercício e como consequência, o aumento das fibras musculares gerando a hipertrofia. Um dos efeitos vistos com maior velocidade quando se está em uso da creatina é o aumento de carga ou volume de trabalho durante o exercício e também uma volumização muscular, gerada pelo acúmulo de água que ocorre no meio intracelular, que é inclusive benéfico para o funcionamento do músculo. É importante deixar claro que a creatina não causa retenção de líquido extracelular e nem promove aquele aspecto de inchaço corporal. Falando em mito, o fato de estar suplementando a creatina, não significa que você precise beber rios de água, ela não causa pedra nos rins e nenhum outro tipo de lesão renal.

Além do benefício no aumento de performance, a creatina tem sido estudada e ganhando vários holofotes sobre a inibição do declínio cognitivo, principalmente em idosos, e que acaba gerando um déficit de atenção, lapsos de memória, dificuldade de verbalização, etc. Por outro lado, vários estudos têm demonstrado o seu efeito sobre a sinalização de células responsáveis pela promoção da hipertrofia bem como  a sua ação sobre a diminuição da resistência à insulina. Em relação a forma de uso, a creatina deve ser utilizada todos os dias, sendo melhor consumida junto a uma refeição com carboidratos, a dose média de segurança para efeito  é de 5g, no entanto, alguns estudos também apontam resultados com 3g. 

“Esse texto foi escrito por Michel Sueira, baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].”

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