Já ouviu falar da cúrcuma? É uma especiaria muito conhecida por sua cor amarelo-dourada, popularmente conhecida como açafrão e frequentemente usada para dar sabor e cor a pratos comuns na dieta dos brasileiros. Mas você sabia que a cúrcuma também tem propriedades terapêuticas poderosas?
A substância ativa encontrada na cúrcuma é chamada de curcumina. Estudos científicos têm mostrado que a curcumina pode ter diversos efeitos positivos na nossa saúde. Vamos explorar alguns deles!
Se você sofre de dores causadas pela osteoartrite, a curcumina pode ajudar! Estudos mostraram que a partir de 200mg ela reduziu a dor e a inflamação nas articulações, além de proteger a cartilagem. Isso significa menos desconforto e mais mobilidade para você.
Se você é uma mulher que sofre com cólicas menstruais intensas ou a famosa TPM, a curcumina também pode ser uma aliada. Quando combinada com um composto chamado piperina, 500mg de curcumina é eficaz na melhora desses sintomas pois regula a produção de fatores inflamatórios responsáveis pela dor menstrual.
E o que dizer do COVID-19? 1000mg de curcumina e 10mg de piperina têm mostrado resultados promissores até mesmo no combate aos quadros causados pelo vírus. Ao reduzir marcadores como NF-kβ, IL-1β e IL-6, ela ajuda a atenuar a inflamação nos pulmões e previnir a perda de massa muscular, que muitas vezes ocorre em casos graves da doença.
Além disso, estudos têm mostrado que ela ajuda a melhorar os sintomas da depressão com doses de 500mg a 1500mg por dia, agindo no cérebro pela redução de fatores neurotróficos que agravam a depressão, como o BDNF. Assim, ela pode ser usada como um complemento ao tratamento tradicional da depressão para potencializar o efeito dos antidepressivos.
Além disso, a curcumina também fortalece o sistema imunológico, reduzindo a inflamação e melhorando a resposta do corpo contra doenças. Isso é especialmente importante em condições como a Esclerose Múltipla e a Doença de Behcet. Nesses casos, apenas 80mg de nanocurcumina já foram eficientes, devido à sua maior biodisponibilidade.
Esse texto foi escrito por Alan Matheus (@alanmatheusnutri), baseado em artigos científicos. Todo material pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected]. Respeite nosso material intelectual. Sempre que usar nossos textos, mencione o nome do autor e do site, por favor.
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