A arginina é um aminoácido composto por seis átomos de carbono, quatro átomos de nitrogênio, dois átomos de oxigênio e quatorze átomos de hidrogênio e é considerado condicionalmente essencial, pois o nosso corpo humano consegue produzir, mas esse aminoácido participa de diversas vias metabólicas e a demanda da arginina pode ser superior a quantidade que o corpo consegue produz.

Dentre as vias metabólicas que a arginina participa, ocorrem no intestino e no fígado em que uma vez assimilada pelo trato digestivo, 60% da arginina entra na circulação hepática, sendo o restante metabolizado pelo intestino delgado em que a arginina é sintetizada a partir de prolina, glutamato e glutamina. Já no fígado, uma porção substancial de arginina que consegue entrar na circulação hepática acaba sendo rapidamente catabolizada por enzimas arginases que são responsáveis pela conversão da arginina livre em ureia e ornitina. Isso acontece porque a arginina contém 4 átomos de nitrogênio por molécula e, assim, consegue transportar nitrogênio e desempenhar um papel importante no metabolismo do nitrogênio como um intermediário no ciclo da ureia e tudo isso é crucial para a remoção de compostos nitrogenados tóxicos ao organismo. Além disso, a arginina serve de substrato para a produção de creatina para auxiliar na biogênese mitocondrial.

Mas, a via metabólica que as pessoas sempre mencionam quando mencionam a suplementação de arginina para o esporte\treino é a via que está relacionada à síntese de óxido nítrico que pode ser sintetizado pela via dependente da enzima óxido nítrico sintase
(NOS) ou a via independente da NOS. O que os estudos científicos demonstram é que a suplementação a partir de 2g a longo prazo de arginina pode auxiliar no aumento do óxido nítrico e com isso, auxiliar no fluxo sanguíneo, melhorar a captação de nutrientes e diminuir lactato. Todos esses fatores auxiliam na melhora do desempenho de pessoas que treinam, ou seja, a suplementação de arginina é um recurso ergogênico.

Esse texto foi escrito por Luana Carvalho (@luacarvalhonutri), baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected]

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