O nosso sistema digestivo, que começa na boca e vai até o final do intestino, possui vários órgãos que trabalham em conjunto para permitir uma digestão adequada e uma boa absorção. Um passo muito importante desse processo é a produção de enzimas para degradar todas as moléculas em pedaços menores para que possamos utilizá-las. Essas enzimas são produzidas na boca, estômago, fígado, mas principalmente no pâncreas. Existem também alguns tipos de enzimas, por exemplo, a amilase, feita para digerir o amido; as proteases, que ficam responsáveis pelas proteínas e também tem as lipases, que degradam os lipídeos.  

Existem vários casos em que a utilização da suplementação dessas enzimas será bem-vinda. Por exemplo, pessoas em dietas de superávit calórico podem sentir desconforto após comer pelo grande voluma das refeições, nesse caso a utilização de enzimas irá ajudar na má digestão e sensação de estômago cheio. Além disso, um estudo relatou que houve melhora na dermatite atópica em adolescentes que utilizaram enzimas (proteases), uma vez que melhorou todo o ambiente intestinal permitindo inclusive melhora na permeabilidade intestinal.  

Uma enzima muito utilizada é a lactase, que é responsável por digerir a lactose (carboidrato presente no leite). Pessoas com intolerância a lactose se beneficiam da utilização dessa enzima específica, já que com ela é possível ingerir uma certa quantidade de leite, ou seja, para os intolerantes que amam leite, não se faz necessário a retirada completa desse alimento.  

Outra enzima que vem ganhando espaço é uma protease encontrada no abacaxi, a bromelina. Um estudo feito pela UNIFESP com atletas, mostrou que a bromelina presente no abacaxi maduro, tem efeitos não só na indigestão mas também tem ação anti-inflamatória, melhora cicatrização e até a circulação sanguínea, inibindo a agregação plaquetária.  

Apesar da lactase ser bem conhecida, outras enzimas ainda não são de conhecimento popular. Você sabia dos benefícios da suplementação de enzimas além de melhorar a digestão? Comenta aqui!  

Esse texto foi escrito por Rebeka Santos (@psrebeka), baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo email [email protected] 

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