Andar, correr, falar, pensar e praticar exercício físico são ações que conseguimos realizar por produzirmos Adenosina trifosfato (ATP) que é a principal molécula energética do corpo humano. O ATP é produzido na nossa fabrica energética – mitocôndria – e para que tenhamos energia, é necessário uma fosforilação oxidativa (forma de energia usada pelas células para realizar os processos biológicos), elétrons ricos em energia capturados na glicólise e o ciclo de Krebs para gerar NADH.
O NADH (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo Hidreto) é um dos principais transportadores de elétrons nesse processo energético. O “H” do NADH significa hidrogênio de alta energia, ou seja, simboliza que a molécula foi reduzida, recebendo um hidrogênio. Quanto mais NADH uma célula possuir, mais ATP ela poderá produzir. Entretanto, ao envelhecermos o nível de NADH diminui, por isso a os idosos podem ficar com indisposição e a suplementação de NADH pode ser eficaz. Além disso, pode ser utilizada por atletas e desportistas para aumentar a energia celular e melhorar a performance.
Pessoas com Síndrome da Fadiga Crônica que é uma presença de fadiga (cansaço) intensa, altera o sono e aumenta\intensifica a ansiedade podem ter excelente resultado suplementando com NADH. Evidências científicas comprovam que 20 mg de NADH reduz o nivel de ansiedade, frequência cardiaca e qualidade de sono nesses indivíduos. O NADH pode ser associado com a suplementação da coenzima Q10 (100 – 300 mg), que é um componente crucial na cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria necessária para a síntese de ATP, o que em sinergia com o NADH melhorará ainda mais a disposição desses indivíduos.
Embora a suplementação de NADH seja bastante difundida como eficaz para diminuir os efeitos das doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkinson), os estudos científicos demonstram que a suplementação com NADH não tem aplicabilidade para essas doenças – no entanto – é necessário mais estudos para testar a veracidade.
Esse texto foi escrito por Luana Carvalho (@luacarvalhonutri), baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected]
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