A enxaqueca é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Nos últimos anos, estudos têm explorado o potencial de suplementos nutricionais e fitoterápicos como abordagens terapêuticas eficazes para prevenir e aliviar os sintomas dessa condição. Uma vez que a alimentação pode ser um dos fatores determinantes para o números e frequência das crises.
O magnésio emergiu como um dos principais candidatos, demonstrando sua capacidade de reduzir a frequência e intensidade das crises de enxaqueca. Sua ação está relacionada à regulação da excitabilidade neuronal e à modulação da inflamação, com doses diárias de 600 mg mostrando-se eficazes em alguns estudos. Outro suplemento estudado é a riboflavina (vitamina B2), quando administrada em doses mais elevadas, como 400mg, tem demonstrado significativa redução na frequência e intensidade das crises de enxaqueca. Seu papel como cofator enzimático no metabolismo energético mitocondrial parece desempenhar um papel crucial nesse efeito terapêutico. Contudo quando administrado com o magnésio em doses mais baixas, devido ao efeito sinérgico apresenta resultados positivos.
A Coenzima Q10 (CoQ10) também desperta interesse, especialmente em doses mais elevadas, como 100 mg três vezes ao dia. Além de suas propriedades antioxidantes, a CoQ10 está envolvida na produção de energia celular nas mitocôndrias, contribuindo para a redução das crises de enxaqueca. Apenas em doses superiores a 100mg/dia a CoQ10 apresenta efeitos terapêuticos para enxaqueca.
No âmbito da fitoterapia a combinação de Tanacetum parthenium (matricária) e Salix alba (salgueiro branco), conhecida como Mig-RL, também se destaca como uma opção fitoterápica promissora. Estudos sugerem que essa combinação pode oferecer alívio significativo dos sintomas da enxaqueca, possivelmente devido à sua ação sobre os receptores 5-HT da serotonina. Em resumo, a pesquisa científica atual indica que a suplementação nutricional e o uso de fitoterápicos podem representar uma abordagem eficaz e segura para o tratamento da enxaqueca.
Esse texto foi escrito por Breno Prachedes (@breno_prachedes), baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail [email protected]. Respeite nosso material intelectual. Sempre que usar nossos textos, mencione o nome do autor e do site, por favor. Acompanhe-nos nas redes sociais e não perca nenhuma notícia e/ou promoção (busque por @certosaude)