Uma das principais teorias do envelhecimento é a dos radicais livres. O excesso dos
radicais, espécies reativas de oxigênio resulta no estresse oxidativo, estando relacionado
com o desenvolvimento de doenças, distúrbios imunológicos e envelhecimento precoce.
Tal estresse é proveniente de um desequilíbrio entre o nosso sistema de defesa
antioxidante e os agentes pró-oxidantes. Essas substâncias que estão relacionadas ao
aumento do estresse oxidativo, envolvem estresse crônico, alcoolismo, baixa qualidade de
sono, exacerbado consumo de alimentos ultraprocessados, treinamento intenso e dentre
outros fatores.
Nessa linha de raciocínio, a nutrição desempenha um papel importante pensando em
atenuar o aumento do estresse oxidativo, ao melhorar a capacidade antioxidante total.
Portanto, as vitaminas e os minerais possuem papel importante no processo de defesa do
organismo contra os radicais livres, sendo necessárias quantidades suficientes provenientes
da dieta ou como suplementação.
A riboflavina (B2) é uma vitamina que está associada a uma enzima antioxidante, glutationa
redutase, auxiliando no combate contra as espécies reativas de oxigênio. Indivíduos com
malária possuem uma redução na capacidade antioxidante total, dessa forma, a
suplementação com 300 mg de B2 (5 dias) pode auxiliar para deduzir marcadores de
estresse oxidativo e reduz o risco de anemia.
O manganês é um mineral que participa de uma das isoformas da enzima superóxido
dismutase (MnSOD), desempenhando atividade antioxidante importante. Na literatura, até
hoje, ainda não foi documentado nenhum caso de deficiência e toxicidade (via oral) do Mn.
Concomitante a isso, as evidências científicas não trazem dados clinicamente significativos
para o efeito da sua suplementação para a referida função. No entanto, foi visto que em
mulheres na pré-menopausa que realizavam a ingestão de Mn, tiveram menor incidência de
depressão. Enquanto as que desenvolveram sintomas depressivos, tinham menor ingestão
do mineral.
O cobre é outro mineral que está correlacionado com o nosso sistema de defesa
antioxidante, sendo componente de dois tipos de SOD (SOD1 e SOD3), uma atua dentro
das células e a outra no espaço extracelular. Foi visto que pacientes com Alzheimer têm
menor capacidade antioxidante total (CAT), incluindo níveis mais baixos de SOD de cobre e
o próprio cobre plasmátio. Dessa forma, é notório que a suplementação de cobre, visando
manter as concentrações adequadas (cobre sérico: 200 a 400mg/l ou 70 a 125 mcg/dl), é
uma alternativa para melhorar a CAT para esse público.
Ademais, é perceptível o papel desses micronutrientes para o nosso sistema de defesa
antioxidante, dessa forma, manter a sua ingestão regular favorece uma vida mais saudável
e nutritiva.
Esse texto foi escrito por Vitor Nascimento (@vitornascimentonutri – Pesquisar (bing.com), baseado em artigos científicos. Todo material pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail: [email protected]. Respeite nosso material intelectual. Sempre que usar nossos textos, mencione o nome do autor e do site, por favor.