É rotineira a recomendação da vitamina C para a “prevenção” de resfriados comuns e respectivo tratamento dos sintomas. Além disso, é bem difundido o seu uso para o suporte imunológico. Até que ponto isso é verdade? Até onde podemos utilizar a vitamina C para essa finalidade? Antes de responder esse questionamento, precisamos direcionar as principais funções da vitamina C. O ácido ascórbico ou popularmente conhecido como vitamina C, é um nutriente que participa da produção do colágeno, atuando como um cofator (ajudante) de algumas enzimas que participam da síntese dessa proteína, portanto a sua presença é fundamental para a existência da mesma A vitamina C tem função antioxidante em atividade conjunta com a Vitamina E, conferindo proteção da membrana celular contra a atividade de radicais livres que podem danificar essa estrutura e gerar distúrbios fisiológicos.
Mas voltando a falar sobre a prevenção de resfriados,a vitamina C não é capaz de atuar como fator preventivo, no entanto, ela possui a função de reduzir a permanência os efeitos colaterais provocados pelo resfriado, como por exemplo: Dores de cabeça, dores musculares, corizas, febre e indisposição. Podemos correlacionar para alguns efeitos colaterais que são semelhantes aos da gripe provocados pelo aumento da intensidade do exercício físico e portanto, o atleta deve estar atento a este nutriente. Além disso, para o público fumante, a vitamina C é indispensável para a proteção do sistema respiratório, evitando contaminações recorrentes que causam a produção de muco. As doses recomendadas são de 500mg a 1g, utilizadas de forma fracionada ao longo do dia.
“Esse texto foi escrito por Michel Sueira, baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail [email protected].”
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