O zinco é um mineral que está associado a diversas funções metabólicas, como por
exemplo a estruturação de algumas proteínas e enzimas, facilitando algumas reações como
no balanço redox ou controle do excesso de radicais livres. Os alimentos ricos em zinco em
sua maior parte são os de origem animal, dando um destaque para ostras e de forma mais
cotidiana o acém (corte bovino). Apesar da boa disponibilidade, a presença de alguns
elementos da dieta pode reduzir a sua absorção, como é o caso de alimentos ricos em
cálcio, fibras e acido fitico, impactando diretamente na sua biodisponibilidade.
O zinco pode ser associado a saúde hormonal pela sua capacidade em melhorar a
atividade de células endócrinas como é o caso da célula de Leydig, responsavel pela
produção de testosterona no homem, além disso, o zinco possui uma atividade regulatória
na etapa transcricional no DNA em que há produção da testosterona. Ademais, o zinco está
relacionado com a redução da enzima 5-alfa redutase, responsável em promover a
conversão de testosterona em DHT, e que ocasiona efeitos indesejados como a
ginecomastia, queda de cabelo, redução da libido e aumento da deposição de gordura
corporal. A adequação dos niveis de zinco promove na saúde da mulher, alguns beneficios
importantes para a atividade sexual, como a melhora da lubrificação, redução de dor ao ter
relações sexuais, apetitie sexual e regulação de orgasmos. Esse efeito é muito significativo
em mulheres com deficiência em zinco, o que promove uma redução nos níveis de
testosterona.
Algumas condições induzem a depleção de zinco e como consequência, há uma
redução dos níveis de testosterona, como por exemplo, uma dieta com baixo teor de zinco,
a prática regular de exercícios aeróbios, consumo de bebida alcoólica, utilização de
medicamentos diuréticos e o suor excessivo. Sob essas condições, a suplementação de
zinco torna-se indispensável em dose de em média 30mg a 40mg de zinco associado a
algum aminoácido para aumentar a sua absorção, como é o caso do zinco aspartato.
“Esse texto foi escrito por Michel Sueira, baseado em artigos científicos. Todo material utilizado pode ser disponibilizado quando requerido. Se você ficou com alguma dúvida entre em contato conosco pelo e-mail [email protected]”
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